Grande parte das vezes que pensamos em empreendedorismo, as primeiras referências que nos chegam é sempre sucesso financeiro, reconhecimento, status. No entanto, quem busca algo mais, com a intenção de construir um projeto com propósito, o empreendedorismo social é o caminho certo.
A princípio pode te parecer um conceito contraditório. Não raramente, associamos o mundo coorporativo a valores como ambição, individualismo, acúmulo de capital, poder.
No entanto, se prender somente a tais concepções é limitar o poder transformador do empreendedorismo. Pode-se sim ir além disso.
O objetivo do empreendedorismo social é gerar transformações em diversas áreas em que estão inseridos os projetos. Assim como nas demais categorias de empreendimentos, aqui também se busca o rendimento. Porém, com um foco diferente.
A meta principal é gerar um negócio lucrativo, sustentável e que possa resolver questões sociais.
Apesar de ser um assunto pouco discutido no meio coorporativo, esta é uma prática já estabelecida no Brasil, mas ainda falta muito entendimento sobre o assunto.
Parte das vezes, as empresas confundem empreendedorismo social com ações sociais.
Ações sociais são eventos sazonais criados pelas empresas, em que são destinados parte dos recursos próprios para companhas em prol de uma determinada causa, principalmente em datas comemorativas.
Empreendedores sociais vão além de ações isoladas e pontuais. O objetivo é criar produtos e serviços que possam impactar a sociedade, buscando um desenvolvimento mais amplo e justo.
Os profissionais que se propõem a este tipo de projeto, encontram realização em uma missão que vai além do sucesso financeiro.
A preocupação dos empreendedores sociais em criar modelos de negócios que possam ter um propósito comunitário fez surgir inúmeros projetos que vêm quebrando paradigmas e transformando vidas.
As possibilidades de atuação são diversas. No Brasil, encontramos muitos empreendimentos sociais que conseguiram mudar a realidade de diversos grupos.
Um exemplo bem-sucedido desta prática é a Solar Ear , corporação paulista que atua na área de inclusão social.
O objetivo da empresa é fazer com que cada criança menor de três anos consiga ter acesso a um aparelho auditivo, podendo, assim, ouvir e se comunicar. Em seus valores, defende que a inclusão deva vir com dignidade e autonomia.
Em suas ações, treinam, contratam e empregam pessoas com deficiência, oferecendo a oportunidade de demonstrarem suas habilidades por meio do trabalho.
A empresa reitera que não se trata de uma ONG ou instituição de caridade. Existe a comercialização dos produtos: os aparelhos auditivos duram 2–3 anos contra 7–10 dias de uma bateria comum.
Acima de tudo, a Solar Ear é um negócio sustentável, em que os lucros são usados para replicar e escalonar as ações — um empreendimento social.
Empreendedorismo social impõe uma condição muito importante para aqueles que o buscam: a disposição real de fazer ações acontecerem, utilizando os mecanismos de mercado para buscar soluções aos dilemas sociais.
Esta é uma prática para quem tem ideais e pensamentos fora do padrão. Os negócios devem ser o resultado de um conjunto de iniciativas colaborativas, coletivas e inclusivas.
Hoje, fazer o bem se tornou um excelente negócio, não somente por conta das mudanças dos valores de consumo, mas principalmente por propor um desenvolvimento real para a sociedade.
Caso tenha ficado interessado no assunto, saiba que existe um mundo precisando de pessoas decididas a fazer acontecer, transformando a realidade a sua volta.
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